Por dentro do Card: Grão-Guardião Rá.

O Guardião Rá é um observador titânico que foi originalmente encarregado de vigiar as regiões do sul de Azeroth. Mais tarde elas ficaram conhecidas como Pandaria, Uldum e Ahn’Qiraj. Ele deu vida aos Mogus, que o conhecem como Ra-den ou Ra-Den, que significa “Mestre Rá” em sua língua.

O Guardião também foi referido pelos Mogus como ‘A Tempestade’ e depois ‘guardador do sono’. Enquanto Xuen se referiu a ele como ‘senhor da tempestade’ ou até mesmo ‘deus da tempestade’

Há milhares de anos, Rá foi derrotado por Lei Shen, que roubou seu poder e o usou para estabelecer seu império. 

Assim como outros titãs forjados, Rá foi criado para travar uma guerra contra os Deuses Antigos, que infestavam Azeroth. As formas colossais dos titãs os impediam de tomar ações diretas contra os deuses antigos. Isso pelo menos sem prejudicar ou destruir a alma do mundo de Azeroth. Então o Panteão passou a autorizar o uso da forjadura titânica, que forjava guardiões para fazer a batalha em seu lugar.

Muito parecido com Odyn, o Grão-Guardião Rá foi empoderado por Aman’Thul, o mais velho e sábio do Panteão. Rá também foi encarregado de ‘O Punho de Ra-den’ por Aman’Thul. O Guardião usou-o para dar vida à raça Mogu, forjada por Titãs, e ele a empenhou em batalha contra o Império Negro dos Deuses Antigos.

Para alcançar os Deuses Antigos, os titãs forjaram primeiro a necessidade de derrotar seus terríveis servos, os Senhores Elementais: Ragnaros, Al’Akir, [Neptulon] e Therazane. Os guardiões resolveram dividir e conquistar seus inimigos. Para isso, se separaram, e cada grupo de titãs forjadas foi combater um lorde específico. Rá, Thorim e Hodir, foram designados para travar uma guerra contra Al’Akir, o Senhor dos Ventos.

Usando seu domínio sobre céus e tempestades, os três guardiões conseguiram derrotar o Senhor dos Ventos no topo de seu domínio elevado. Rá encontrou uma solução para aprisionar os elementais, e, junto com a feiticeira forjada de titãs Helya, forjou o “Plano Elemental” selando seus portões, usando a Vara dos Guardiões.

Ordenação de Azeroth

Depois que os Deuses Antigos foram derrotados e aprisionados sob a superfície de Azeroth, os titãs forjaram a instalação de duas máquinas poderosas para ajudar a nutrir a alma do mundo: a ‘Forja das Vontades’ e a ‘Forja da Origem’.

Rá partiu para instalar a última forja na região sul de Azeroth, mas no caminho descobriu os restos do Deus Antigo Y’Shaarj, incluindo seu coração monstruoso. Rá resolveu selar esses remanescentes em um cofre subterrâneo que se tornaria conhecido como a ‘Abóbada de Y’Shaarj’, e designou seus servos Mogus para vigiá-lo e as terras ao redor.

Eventualmente Rá e seus seguidores chegaram ao seu destino e, uma vez que eles instalaram a Forja da Origem. Criaram a grande fortaleza de Uldum, para servir como a base mais meridional das operações para a forja titânica. Tol’vir e Anubisath foram designados para proteger a área, enquanto Rá seguiu para mais a oeste, onde criou a fortaleza de Ahn’Qiraj, prisão do Deus Antigo [C’Thun]. Após a tarefa cuprida, Rá passou eras vagando e vigiando as regiões do sul de Azeroth. 

Rá também esteve presente durante o fortalecimento dos proto-dracos primitivos, muito tempo depois, e na criação das cinco revoadas Dracônicas. O Guardião canalizou alguns dos poderes de seu criador, Aman’Thul, para o dragão de bronze [Nozdormu], concedendo-lhe poderes sobre o tempo.

O espírito de Aman’Thul

Um dia os guardiões sentiram um grande afluxo de poder e uma onda de memórias fragmentadas em suas mentes. Após o episódio, eles enviaram uma mensagem ao Panteão, perguntando o que aconteceu, mas nunca receberam resposta. Rá percebeu, que o que ocorreu não era uma anomalia, mas o último resquício dos espíritos do Panteão, depois que o traidor Sargeras matou seus irmãos. Ele cuidadosamente extraiu o poder remanescente de Aman’Thul. Depois disso, o armazenou em um vale de montanha perto do Vale das Flores Eternas. Em seguida, se retirou para as catacumbas sob a terra, deprimido, para meditar sobre o que havia aprendido. Ele desistiu de sua tarefa de proteger o planeta, e deixou seus servos forjados para continuar seu trabalho sozinhos.

Lei Shen – O Deus Trovão

Lei Shen – O Rei Trovão

Algum tempo depois, os Mogus foram atingidos pela maldição da carne, que os transformou de pedra em carne e osso. Mas nem assim Rá esboçou nenhuma reação. Muito tempo depois, durante a Era dos Cem Reis, [Lei Shen] subiu ao poder. Ele anunciou sua intenção de “despertar os deuses”, e apenas seus seguidores mais leais o seguiram até o coração da Montanha Trovejante, onde Rá residia. Ele encontrou o observador titânico Ra-den, que estava de guarda sobre um poderoso dispositivo titânico, o Motor de Nalak’sha.

O Guardião não reagiu ao ver Lei Shen, mesmo quando este começou a lhe fazer perguntas. Semanas se passaram, e nenhuma resposta era sequer esboçada. Finalmente Lei Shen percebe que Rá não estava contemplando nenhum grande plano, simplesmente havia perdido a esperança. Sendo assim, Lei Shen soltou sua raiva sobre o guardião, acusando-o de abandonar o trabalho dos titãs. As duras palavras finalmente acordaram Rá, e ele mostra o lugar onde havia guardado a alma remanescente de Aman’Thul.

A revelação de que o Panteão estava morto não fez, no entanto, Lei Shen cair em desespero como Rá tinha. Em vez disso, o mogu decidiu que, se o Panteão estivesse morto e seu servo se recusasse a continuar seu trabalho, ele mesmo o faria. Lei Shen incapacitou Rá, prendeu-o em grandes correntes, e roubou não apenas seu poder, mas também o poder de Aman’Thul. Então, com seus poderes recém-adquiridos, Lei Shen apelidou-se de ‘Rei Trovão’ e estabeleceu o domínio tirânico sobre Pandária até a sua morte. O próprio Ra-den estava confinado a uma cela escondida sob a capital do Rei Trovão, no Trono do Trovão.

Mists of Pandaria

Milhares de anos depois, Ra-den foi encontrado acorrentado sob o Trono do Trovão por aventureiros. Quebrado por milênios de prisão e tortura, Rá chegou à conclusão de que Azeroth estava distorcida, além da redenção, e que a única resposta à corrupção era a destruição. Ele foi, no entanto, parado pelos aventureiros, que conseguiram dar-lhe uma pequena esperança para o mundo.

Embora ele não acreditasse que os mortais pudessem deter a escuridão que se aproximava e consumia tudo, ele acreditava que eles tinham o direito de tentar. Rá desapareceu em um relâmpago, e não tem sido ouvido desde então.

Fonte: wowpedia


O que vocês acharam de trazer um personagem importante na história de Warcraft para o mundo de Hearthstone? Preferem que a Lore de HS siga sozinha ou ainda trazendo traços de World of Warcraft? E o mistério persiste, porque Therazane ainda não foi transformada em card? Sendo que seus outros lordes elementais já estão presentes no jogo! Esperaremos mais noticias da Blizzard e mais revelações de carta vindo de Salvadores de Uldum! Nos vemos em breve.

Eu amo e defendo a classe de Sacerdote em qualquer jogo que eu pise. Jogo Hearthstone desde o beta, mas ainda sim peguei apenas uma vez o rank Lenda. Fico fantasiando sobre qual será a próxima expansão sempre que a Blizzard anuncia a última.